A Jesus...
Gustavo
Teixeira
Ó casto Lis
da Galiléia! quando,
Sob o peso
da cruz do teu fadário,
Ferindo os
pés, gemendo e soluçando,
Tropeçavas
na encosta do Calvário,
O Homem
cruel, o monstro sanguinário,
Tripudiava
em teu pranto, gargalhando!
E tu
julgavas - pobre visionário! -
Que a
alvorada do Amor vinha raiando!
Em vão
lutaste com o dragão do Vício
e
consumaste o heróico sacrifício!
Que
conseguistes com teu sangue, Mestre?
É sempre a
mesma a turba odiosa e fútil
Que te
insultou na penedia alpestre
E te
manchou a túnica inconsútil!
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