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O
Tango
Esse
fascinante gênero hoje está incorporado ao
gosto dos seresteiros do Brasil, com diferentes
arranjos: feliz quem já ouviu "El Dia que me
Quieras", com a fantástica cantora piracicabana
Teresa Alves!
Originário
da Argentina, o tango ganhou mundo, brilhou em Paris,
na Espanha, no Brasil, e empolgou as platéias de
cinema do mundo todo.
Ainda
hoje encontram-se clubes e grupos de aficionados,
dedicados especialmente ao gênero. |
História
do Tango
Fonte:
Cifrantiga
Os primeiros tangos, ainda próximos à milonga, eram animados
e alegres. O primeiro cantor profissional de tango, também
compositor, foi Arturo de Nava. A partir da década de 1920,
tanto a música como a letra assumiram tom acentuadamente
melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida
e os desenganos amorosos. A temática é freqüentemente
ligada à vida boêmia, com menção ao vinho, aos amores
proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras
compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões.
Com a incorporação do acordeão, a que seguiram a flauta e o
bandoneom, o tango assumiu sua expressão definitiva. Dos subúrbios
chegou ao centro de Buenos Aires, por volta de 1900. As
primeiras composições assinadas surgiram na década de 1910,
no período conhecido como da Guardia Vieja (Velha
Guarda). A partir daí, conquistou grande popularidade na
Europa, com o impulso da indústria fonográfica americana. Os
tradicionalistas incriminam a predominância da letra, a
partir da década de 1920, como responsável pela adulteração
do caráter original do tango. A voz do cantor modificou o
ritmo, que já não comportava o mesmo modo de dançar. As
figuras mais importantes da Guardia Nueva (Nova Guarda)
foram o cantor Cartos Gardel - cuja voz e personalidade,
aliadas à morte trágica num acidente de avião, ajudaram a
transformar em mito argentino - e o compositor Enrique Santos
Discepolo. Ao mesmo tempo, compositores europeus, como
Stravinski e Milhaud, utilizavam elementos do tango em suas
obras sinfônicas. Embora continuasse a ser ouvido e cultuado
na Argentina conforme a feição que Ihe foi dada por Gardel,
o tango comecpu a sofrer tentativas de renovaçâo. Entre os
representantes dessa tendëncia, figuram Martano Mores e Aníbal
Troilo e, sobretudo, Astor Piazzolla, que rompeu decididamente
com os moldes clássicos do tango, dando-Ihe tratamentos harmônicos
e rítmicos modemos.
O Tango -
como o samba, no Brasil - tomou-se símbolo nacional com forte
apelo turístico. Casas de tango e o culto aos nomes famosos
de Gardel e Juan de Dios Filiberto perpetuam o gênero. Ao
contrário do samba, no entanto, a criação artística do
tango sofreu forte declínio a partir da década de 1950.
A Dança -
Por sua forte sensualidade, o tango foi, a princípio,
considerado impróprio a ambientes familiares. O ritmo herdou
algumas características de outras danças de casais, como as
corridas e quebradas da habanera, mas aproximou mais o par e
acrescentou grande variedade de passos. Os dançarinos mais exímios
compraziam-se em combiná-los e inventar outros, numa
demonstração de criatividade. Fora dos ambientes populares e
dos prostíbulos, onde imperava nos subúrbios, o tango perdeu
um pouco da lendária habilidade dos bailarinos. Admitido nos
salões, abdicou das coreografias mais extravagantes e evitou
posturas sugestivas de uma intimidade considerada indecente,
numa adaptação ao novo ambiente.
Tango no Brasil
e na Espanha - Resultante de uma fusão da habanera,
da polca e do lundu afrIcano, o tango brasileiro, que deu
origem ao maxixe, não tem relação com o argentino. O
compositor Ernesto Nazaré foi quem deu mais destaque ao gênero,
ao qual imprimiu sua marca pessoal. O tango flamenco é dança
alegre e festiva do folclore do sul da Espanha, provavelmente
influenciado pelo antigo tango argentino.

Você está
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